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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sets básicos para uso de flashes - Parte 02

Olá Pessoal! Estamos de volta hoje com a segunda parte das dicas básicas para o uso de flashes. Como vocês virão na parte 01, é muito fácil conseguir retratos ótimos com um mínimo de equipamento, antes como falamos de sets externos dessa vez é hora de caprichar em ambientes internos, usando criatividade e uma técnica super fácil de acompanhar e aprender!




Ex. 05 - Fotos de óculos em ambientes fechados.

De agora em diante vamos nos focar em sets em ambientes internos, afinal é preciso ter uma segunda opção quando o tempo não ajuda, pois ninguém pode se dar ao luxo de depender da chuva ou sol para fazer um bom ensaio. Vamos aprender a usar pouco da luz ambiente e trabalhar mais com o flash, prevendo acontecimentos assim.
Nesse set abaixo, o flash tem de ser um pouco mais claro do que o normal, para "eliminar" a luz que vem de fora, como pode ver a modelo com o óculos se posiciona bem próxima ao flash, colocado na mesma posição que usamos pra fazer a "luz de cabelo vista no artigo anterior.



O resultado final é muito parecido com uma fotografia de uma estrela de rock, Slash se não me engano, tentei achar a fotografia correspondente mas não obtive sucesso, se alguém sabe a resposta, mande nos comentários ok?
De qualquer forma, como pode ver a luz da sombrinha refletida no óculos cria uma interessante imagem, e a luz fica muito brilhante e intensa.


Ex.06 - Flash atrás da Modelo, Rebatedor na frente.

Para entenderem melhor esse set, antes é preciso dizer que a sombrinha posicionada a frente da modelo será o rebatedor, simplesmente isso. De qualquer forma, se quiser usar um rebatedor de mão mesmo, o resultado pode ser bem similar ou idêntico.

Posicione o flash um pouco atrás e acima da modelo, virado para o rebatedor, que estará bem a frente para a pessoa fotografada. A ideia aqui é criar um anel de luz em volta da pessoa, e usar a luz rebatida como luz principal, preenchendo o rosto da modelo.



Como pode ver abaixo, o rosto da modelo aparece perfeitamente, já a luz no cabelo dela, no canto superior da fotografia está muito forte, gosto desse efeito mas caso você não goste, basta posicionar o flash um pouco mais abaixo, assim a luz baterá um pouco mais espalhada em todo o cabelo. Teste posições diferentes principalmente no flash atrás da modelo até entender e chegar no tipo de luz que lhe mais agrada, assim conseguirá dominar facilmente o equipamento.


Ex.07 - Luz dramática superior

Essa é uma técnica mais aprimorada, não é muito sugestivo usá-la pois ela pode ser vista como um clichê, principalmente trazendo um tom religioso a sua imagem, uma lenda claro. Outra coisa que recomendo é usar um fundo preto, pois assim obterá um resultado melhor.
Veja abaixo que o flash posicionado acima, esta direcionado diretamente para a modelo, e logo a frente. Na maioria dos casos, a modelo deve olhar na direção do flash, o que fará que a fotografia fique com uma sombra muito demarcada, criando um ar de dramaticidade muito forte, sombras essas que podem ficar esquisitas principalmente no nariz (escondendo a boca) e abaixo do queixo. Faça testes com um rebatedor bem abaixo da modelo com o intuito de diminuir essa sombra.



Como pode ver usei um fundo preto, isso destaca mais o rosto da modelo, mas em contrapartida pode dar um efeito de cabeça flutuante, pois não é possível devido a sombra ver o pescoço, por isso falei do rebatedor pra tentar compensar um pouco essa falta de pescoço "esquisita" na fotografia. 


Ex.08 - Retrato Americano

Esse set é bastante usado em comerciais americanos, e em fotos de colegiais, para fazê-lo é simples, basta colocar a modelo bem próxima a modelo com o flash, sombrinha, e câmera bem a frente. Só que aqui, iremos usar uma sombrinha rebatedora o que nos dará uma luz bastante expandida, como o flash estará próximo a modelo é recomendável diminuir um pouco sua compensação, para evitar uma luz forte demais e uma superexposição.



O efeito fica como descrito acima, uma foto com uma luz bem forte, bem próxima da superexposição, isso porque a luz esta bem próxima a pessoa e ela a parede, note entanto que não há sombra na parede devida a luz rebatida que vem em volta da modelo.


Ex.09 - Tudo em close

Esse set é bem parecido ao do ex.06, com o flash logo atrás da modelo e a sombrinha na frente sendo usada como rebatedora, Posicionada bem a frente da modelo, e o flash rebatido bem de trás da moça so que dessa vez um pouco mais apontado pra cima.



A iluminação dessa imagem ficara bem suave, pois a proximidade da sombrinha "espalha" bem a luz dando uma sensação de um set de "luz de cabelo, só que o rosto da modelo ficara suavemente iluminado e o fundo ficará bem branco devido a luz do flash vinda de trás.
Como pode ver na foto, a mão da modelo quase sumiu no branco, isso é facilmente resolvido colocando a mão na mesma linha do rosto.


Ex.10 - Contra a Parede

E se eu não tiver uma sombrinha? Você pode usar uma parede branca ou colorida para criar ótimos retratos com apenas a luz do flash, apenas dessa vez, posicione o o flash mais distante, assim você usará a parede como refletora, assim essa técnica será bastante valiosa.



Como você pode ver abaixo o fundo está bem preto, isso é possível, deixando a obturação da camera bem rápida afim de captar apenas a luz do flash, vá testando, fazendo variações para ver os resultados. para um fundo bem branco, uma boa dica é coloca-la no canto de uma sala.



Equipamentos de estúdio são fantásticos, soft-boxes, strobes, etc, porém como vimos não é preciso tudo isso para conseguir ótimos retratos, não é preciso, fundo branco, tecido, geradores, um pouco de criatividade e conhecimento pode resultar em fotos fantásticas. Trine bastante, e não esqueça de mostrar seus testes e fotografias finais no nosso grupo do Blog ATF no Flickr!


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Fonte: Photo Tuts Plus by Cameron Knight
Tradução e adaptação: Alex Teixeira

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Notícias - Cameras de celulares

Olá Pessoal! Muito tem se falado sobre o avanço tecnológico das câmeras digitais, cada vez mais melhores, elas enchem o mercado de opções e diversidade de tamanhos para atender a o que cada um precisa. No mesmo caminho as câmeras de celulares vem impressionando cada vez mais com resultados supreedentes e muitas vezes confundidos com câmeras digitais de uma melhor qualidade. O mais famoso é claro é o Iphone da Apple, que está na sua 5º versão, por isso tem deixado muitos fotógrafos de plantão felizes da conta, pois tem oferecido uma qualidade muito superior as versões anteriores, e melhor também do que celulares correspondentes. O que acontece na verdade é uma melhora no material usado para a pequena lente dos celulares combinado com uma atualização do software do próprio telefone que consegue interpretar melhor a luz captada pelo equipamento, o consequentemente resulta numa imagem de melhor qualidade.
O Iphone inclusive já foi usado em ensaios de moda, coisa que ate alguns anos ou meses atras seria considerado impossível, mas os celulares em geral, tem mostrado cada vez mais qualidade na captura de imagens e videos, com câmeras mais poderosas de 8.0MP e 10MP, com flashs built-in, e modos de cena, e alguns até com modos de configuração manual de velocidade. Abaixo mais uma vez usando o Iphone como ex. puxei do site Campl algumas imagens que mostram a evolução das câmeras de celulares.


Original Iphone


Iphone 3G


Iphone 4


Iphone 4S


Canon S95


Canon 5MKII


Original Iphone


Iphone 3G


Iphone 3GS


Iphone 4


Iphone 4S


Canon S95


Canon 5MKII

Como outro ótimo exemplo vale a pena assistir o vídeo abaixo onde o fotografo Lee Morris, faz um ensaio de moda com o uso do Iphone 3Gs, ele usa todo o aparato do estudio para um ótimo resultado, atente tbm que o bom entendimento do proprio equipamento de iluminação é fundamental para as boas imagens



Sets básicos para uso de flashes - Parte 01

Olá Pessoal! Hoje vamos falar sobre fotografia de retrato, dessa vez mostrando, 10 dicas de iluminação para ótimos retratos, com o uso de apenas uma sombrinha e um flash. Talvez você não tenha dinheiro (como muitos) para comprar vários e vários equipamentos de iluminação, ou talvez você apenas ache mais simples ter mais de um flash, talvez você goste de desafios. Qualquer que seja a situação você pode produzir direrentes sets de luz usando apenas um flash, então abaixo vamos ver primeira parte de um tutorial de como montar e aplicar essas luzes.



Equipamento recomendado

Para completar esse tutorial você vai precisar de usar os seguintes equipamentos: 

  • De preferência uma câmera DLRS, com lentes entre 24 e 85mm, as mesmas lentes usadas nas fotos abaixo. 
  • Um flash TTL que possa ser ajustado manualmente, e um tripé com adaptação para mantê-lo imóvel na hora da foto. 
  • Algo para disparar o flash diretamente da câmera, seja um cabo de sincronismo ou um sistema de rádio compatível com o flash usado 
  • Uma sombrinha 2 em uma, isso quer dizer que ela possa ser tanto difusora quanto rebatedora de luz, daquelas que o fundo preto pode ser removido 
  • Uma coisa que não foi usada nesse tutorial mas pode vir a calhar é um rebatedor, não muito grande já que falamos de retratos. 

Externas e Internas

Esse tutorial foi feito usando duas técnicas, balançando a luz do flash com a luz do sol e ambiente externo e usando apenas a luz do flash nos ambientes internos.

Contudo você pode balancear a luz do flash com a luz ambiente nas fotografias feitas internamente, isso não foi feito nesse tutorial mas vale a pena testar, sendo assim vamos começar com os cliques externos. Vamos usar a luz do sol, preenchendo a foto com a ajuda de apenas um flash. 

Ex: 01 - Simples luz de preenchimento


Nesse primeiro exemplo, está de manhã e o sol brilha do lado esquerdo da modelo. você pode reparar que metade de sua face está com sombras bem demarcadas, o que pode resultar numa fotografia um tanto estranha. O plano de fundo está chamando muita atenção por conta da iluminação lateral e tira atenção da modelo. Veja na foto do making-of, que usamos um flash simples sem modificações de sombrinhas difusoras ou refletoras, e está apontando diretamente para a modelo.

Para usar o flash corretamente, você precisa encontrar a exposição correta da luz ambiente, feito isso diminua a exposição em 1 f/stop e programe seu flash para compensar. Isso fará com que o fundo fique mais escuro, porém a cerca estará igualmente iluminada porque como o flash está a uma certa distância da modelo, ilumina por igual a mesma área próxima a ela.


Devido a luz do sol que estava iluminando diretamente a modelo e do flash direcionado para o lado menos iluminado da cena, obtém-se uma luz bem suave. Essa técnica é super fácil e facilmente conseguida com um pouco de treino, para aqueles que veem, pode parecer que a modelo está em uma parede pintada, é um efeito muito legal.



Ex. 02 - Luz dos olhos

Nesse exemplo você vai ver que a luz foi posicionada mais atras da modelo. O sol mais uma vez vai atuar como luz principal, e o flash vai ser usado apenas para os olhos, "Luzes de Aro" são usadas para dar aquele efeito de olhos brilhantes, apenas ao contrário do retrato acima, nada de subexpor o fundo, o que será feito é diminuir a intensidade do flash para que ele não interfira muito na iluminação da cena e apareça apenas como Luz de aro, deixando os olhos com o efeito esperado.



Tome cuidado com cabelos e rosto. Mesmo o flash estando um pouco distante mais a direita (olhando do ponto da câmera) os dois podem ficar branco (superexpostos). Mas como o flash está mais atrás da modelo, e não está direcionado diretamente, a luz aparecerá somente mais nos olhos. Repare tambem na cerca no primeiro plano da foto, e na silhueta da moça (lado esquerdo da modelo).

Ex 03 - Luz Difusa de Rembrandt

Luz de Rembrandt é quando a luz está posicionada a 45 graus ao lado e acima do modelo, muitas das pinturas de Rembrandt foram feitas usando essa técnica, por isso o nome dessa "iluminação específica" é também usada na fotografia. 
Para essa imagem foi usada uma sombrinha rebatedora, o que faz com que a luz seja mais direcionada o que em contra partida a deixa também mais fraca, por isso o flash precisa ser colocado tão próximamente a modelo. Repare também como a luz ambiente está bem suave, como num fim de tarde.



Você pode ver que apesar de fraca, a luz dol ilumina todo o lado esquerdo da modelo, mas isso porque mais uma vez o sol é nossa luz principal, mas com o flash iremos preencher todas as sombras, e também corrigir toda a iluminação da cerca perto dela.
O sol nos dá uma luz fantástica no cabelo da modelo, e um tom quente em suas pernas, mas o mesmo não acontece muito no seu rosto, por conta da luz do flash. Para isso basta achar a exposição correta para a fotografia, tire a medida mais ao lado direto da modelo, depois use uma exposição dobrada no flash, mas que a luz seja um pouco mais forte, eliminando o tom quente, não por completo, mas o suficiente para manter o tom original da pele da modelo, vá fazendo testes com o flash caso o dobro seja demais até achar a exposição que mais lhe agrada.

Ex. 04 - Luz de cabelo
Quando estiver usando o Sol como fonte principal de luz, você geralmente usará a luz auxiliar de seu flash, como "Luz dos Olhos" ou uma Luz de preenchimento, como nos exemplos acima, além disso ainda existe a possibilidade de usar o flash como uma luz apenas para os cabelos. Como pode ver na foto abaixo que o Sol brilha forte no rosto da menina fazendo com que ela fique com o rosto mais fechado, seu rosto e sua pele estão bem avermelhados, achando o ponto certo de exposição da sua pele e cabelos, apontamos o flash em direção a sua cabeça, só que dessa vez usando uma sombrinha difusora ao invés da rebatedora.



Foi usada a sombrinha difusora pois nessa fotografia era mais necessária uma luz mais suave e "expandida", repare na foto abaixo que a luz no cabelo é branca mas não agressiva a composição da foto, pois ficou mais marcada no cabelo e espalhada em outras direções. Como pode ver o resultado é uma luz bem suave e sem o tom avermelhado na pele da moça, pois foi balanceada com o flash.



Não perca a segunda parte do artigo em que vamos falar sobre sets para uso interno!

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Fonte: Photo Tuts Plus  by Cameron Knight
Tradução e adaptação: Alex Teixeira

domingo, 27 de novembro de 2011

Foto da Semana #02


 Olá Pessoal! Segunda semana de fotos dos leitores aqui no Blog ATF! As fotos postadas nessa seção esão lá no grupo do Blog ATF no Flickr! e você já entrou? Não perca tempo! Entre já para o nosso grupo, compartilhe suas fotos, tire dúvidas, consiga novos amigos, tão loucos por fotografia como você! Foto no HD não ganha Elogio! É so clicar no botão ao lado direto!




Foto: Therson_Mehl

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Ases da Fotografia - Lewis Hine

Olá Pessoal! Mais um artigo da série "Ases da Fotografia" hoje falando sobre o fotógrafo e sociólogo Lewis Hine, que usou sua fotografia para levar ao mundo imagens de trabalho duro, e sofrimento no século 20.

Lewis Wickes Hine estudou sociologia em Chicago e Nova York (1900-07) antes de achar trabalho na Escola de Cultura Ética (Ethical Culture School).


Hine, que comprou sua primeira câmera em 1903, aplicou suas fotografias em seu ensino e estabeleceu o que ficou conhecido como Fotografia documental. Dedicou-se à fotografia em 1905 a fim de divulgar a miséria dos imigrantes europeus. Em 1908, continuou seus estudos sociológicos com fotografias de trabalhadores metalúrgicos de Pittsburgh  Hine expôs à opinião pública as péssimas condições de trabalho, campanha que teve como resultado a aprovação da lei de trabalho infantil.

Hine também usava sua câmera pra capturar a pobreza que testemunhava em Nova York. Isso incluía um estudo fotográfico sobre os imigrantes de da Ilha de Ellis. Para Lewis Hine, a oportunidade serviu pra mostrar como, na realidade, milhões de emigrantes terminaram vivendo marginalizados em cortiços superpovoados em Nova York, Chicago e Filadélfia, ganhando miseráveis salários, em empregos onde eram praticamente escravizados.



Em 1908, Hine publicou "Charities and the Commons" (Caridades e os Comuns), uma coleção de fotografias de trabalhos abusivos nas construções de prédios. Hine esperava que pudesse usar essas fotografias pra trazer uma reforma social.

Como professor, Hine era especialmente um crítico no que dizia respeito às leis de trabalho infantil. Embora alguns estados tivessem decretado uma legislação para proteger jovens trabalhadores, não havia leis nacionais para lidar com esse problema.

Hine viajou pelos Estados Unidos tirando fotos de crianças trabalhando nas fábricas. Em um período de um ano, ele cobriu mais de 19.300 km. Diferente dos fotógrafos que trabalharam pra Thomas Bernardo, médico e missionário americano que abrigava crianças de rua, Hine não tentou exagerar na pobreza desses jovens. As críticas a Hine diziam que as fotos dele não eram chocantes o bastante. Porém, Hine afirmou que as pessoas preferiam se juntar à campanha se achassem que as fotografias capturavam com clareza a realidade da situação.

Os donos das fábricas às vezes não permitiam que Hine fotografasse e acusavam-no de investigar e expor suas fotos. Pra ter acesso, Hine escondia sua câmera e fingia ser um inspetor de incêndio. Assim, capturava fotos reveladoras sobre o verdadeiro funcionamento de tantas fábricas dispostas por todo o território dos Estados Unidos.

Após o sucesso de sua campanha contra o trabalho infantil, Hine trabalhou para a Cruz Vermelha durante a Primeira Guerra. Isso o levou à Europa onde fotografou as condições de vida dos franceses e belgas, que sofriam com os impactos da Guerra.

Nos anos 1920, Hine apoiou uma campanha de estabelecimento de leis mais seguras para trabalhadores. Hine escreveu mais tarde: "Eu queria fazer algo positivo. Então disse a mim mesmo, ‘Por que não fotografar o trabalhador trabalhando? O homem no trabalho? Na época eles eram tão desprivilegiados quanto as crianças’".

Em 1930-31 registrou a construção do Empire State Building que mais tarde foi publicado em um livro, "Man at Work" (Homens no trabalho) (1932). Nos anos 1930 os jornais já veiculavam fotografias e havia o interesse crescente por temas sociais. Hine tinha dificuldade pra ganhar dinheiro a partir de suas fotografias. Em Janeiro de 1940, perdeu sua casa após deixar de pagar o "Home Owners Loan Corporation" (Corporação de Empréstimos pra Proprietários de Casas). Lewis Wickes Hine morreu extremamente pobre 11 meses depois, no dia 3 de Novembro de 1940.

Mesmo que fosse tão comum haver tanta injustiça social, mesmo que a maioria das pessoas estivessem acostumadas com esses problemas, e mesmo que até os próprios operários estivessem à vontade em tal situação, dado o contexto, o fotógrafo tinha a intenção de fazer uma denúncia social. Caso a foto seja do próprio Lewis Hine, essa intenção tornava-se explícita, principalmente sabendo que Hine dedicou sua vida às causas sociais por quais se sensibilizava.






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Fonte: Wikpédia

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Entrevista - Jean Carlos Monnerat

Olá Pessoal! Na entrevista dessa semana vamos conversar com o Fotógrafo Jean C.Monnerat, um apaixonado por fotografia, vai nos contar um pouco de como é a fotografia masculina que vem crescendo a cada dia. 


1_Quem é Jean Carlos Monnerat?

R: Nascido no Rio de Janeiro, reside atualmente em Cachoeiras de Macacu, casado com Marcelle e pai de dois filhos, Caio e Júlia. Fotógrafo, Professor de informática e Motion Designer.

2_Quando percebeu, que fotografia era o que queria como profissão?

R: Sempre trabalhei com imagens, seja na parte de edição de fotos ou vídeo, e fotografava somente como hobby, mas sempre fui apaixonado pela arte da fotografia e a partir de 2009 decidi ter como profissão única e somente a fotografia.

3_A fotografia masculina ainda parece um tabu para muitos, talvez por medo de sofrerem algum preconceito como você vê esse tipo de situação?


R: Embora ainda seja um "tabu" para alguns, hoje em dia vejo que o preconceito e o receio dos homens em posar está diminuindo significativamente, talvez porque a sociedade tem mudado a imagem do homem "machão" (Aquele que não se cuida, não toma banho, cospe no chão.. rsrs), pela imagem do homem que se preocupa com seu visual, tanto que o adjetivo "metrosexual" tem sido muito usado ultimamente.

4_Assim como em ensaio com mulheres busca-se um lado mais sensual, no seu trabalho com modelos masculinos você consegue buscar, força e personalidade. Na sua opinião homens são menos tímidos na hora do ensaio?

R: Ainda há um certo receio dos homens em posar, mas eu e minha equipe procuramos fazer do ensaio uma grande brincadeira, nós rimos e nos divertimos muito, e isso ajuda os modelos a ficarem mais descontraídos na hora do ensaio, a timidez ainda existe, o que melhorou e muito foi a vontade, antes os homens não gostavam muito de serem fotografados, hoje em dia já manifestam a vontade de fazer um ensaio fotográfico.


5_Você costuma planejar algo para o dia do ensaio, poses, acessórios, ou busca mostrar a naturalidade tirando o que cada modelo tem de melhor? Como se adaptar a cada um?

R: Dificilmente um ensaio é planejado, a não ser quando se trata de um ensaio temático, onde buscamos alguns acessórios para complementar. No geral, quanto mais espontâneo melhor, porque já houve situações de poses pré-programadas que não deram certo, e é sempre bom conversar para conhecer melhor a pessoa, assim você pode ficar sabendo de pontos que poderá usar no dia do ensaio, tipo um personagem que ele gosta, um ator, um super herói, etc.


6_Para aqueles que desejam começar nesse ramo específico, qual a diferença entre fotografar, homens, mulheres ou crianças?

R: Embora não pareça, mas há diferença. Para os homens o fotógrafo deve buscar explorar a força e a masculinidade, para as mulheres a beleza e a sensualidade, e para as crianças a energia e a inocência.

7_ Ja passou por alguma situação constrangedora?

R: Não que me lembre, mas dificilmente algo me constrange.

8_Conte-nos um pouco sobre o seu dia-a-dia quando o termo é fotografia.

R: Eu respiro fotografia, quando não estou fotografando, estou editando fotos, ou estudando. Porque certa vez li uma frase que diz “Quando você achar que já sabe tudo, chegou a hora de começar a aprender tudo de novo”, e com a fotografia é assim também, o profissional que não se recicla, não consegue se manter no mercado.

9_ Com dois adjetivos, defina sua visão de fotografia:

R: Paixão e arte!





Para ver mais fotos do Jean acesse sua página no Facebook!



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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Foto da Semana #01

 Olá Pessoal! Como tinha dito a vocês num artigo anterior, estou abrindo uma nova sessão aqui no Blog ATF, para as fotos do leitores, a sessão "foto da semana" vai trazer a melhor foto postada no Grupo do Blog ATF no Flickr, por isso, não perca tempo e entre já para o nosso grupo, compartilhe suas fotos, tire dúvidas, consiga novos amigos, tão loucos por fotografia como você! Foto no HD não ganha Elogio!
Foto: Gabi e Bruno

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Entrevista - Jair Cehs


 Olá Pessoal! Continuando nossa série de entrevistas com os profissionais da fotografia, hoje vamos entrevistar Jair Cehs, Fotógrafo de Natureza por paixão, busca usar seu trabalho para conscientização das pessoas através das cores, animais e beleza que capta, vamos falar sobre os desafios e anseios de se registrar a natureza com esse fotógrafo que ama o que faz!



1_Quem é Jair Cehs?

R: Um apaixonado pela natureza que descobriu na fotografia um meio de registrar e eternizar a sua beleza e forma. 


2_Quando percebeu, que fotografia era o que queria como profissão?

R: Ganhei a primeira câmera com 12 anos de idade, porém a vida te leva por vários caminhos no qual as vezes você acaba retornando como é o caso da fotografia.Trabalhei muito com vídeo e o que eu mais curto hoje é fotografar, então trabalhar com imagem para mim sempre foi um prazer.

3_A Fotografia de Natureza é considerada por alguns como um dos estilos mais fáceis de fazer, pois acham que com menos responsabilidade de se registrar momentos você como fotógrafo tem mais tempo para trabalhar a fotografia, o que tem de verdade nisso?


R: Eu acho que em todas as modalidades da fotografia existe o fácil e o difícil, mas considero que o mais importante é a vontade e o desejo de realizar tal trabalho. Se pegarmos um fotógrafo de estúdio possivelmente para ele fotografar a natureza possa se tornar uma missão difícil porque o seu olhar é diferente para este tipo de trabalho. Como um fotógrafo de natureza fotografar um casamento. Não é uma regra, mas normalmente os fotógrafos vão se especializando naquilo que eles mais gostam de registrar, e seu olhar com o tempo vai se refinando. Tem fotógrafos de natureza que recebem uma verba para fazer um livro sobre determinado assunto, ele terá um cronograma para cumprir e o resultado do seu trabalho estará contando com vários aspectos como clima, se houve algum incêndio na área de trabalho, contar as vezes com a sorte para registrar tais animais, que não são fáceis de registrar na natureza, e assim vai. Lógico que nesta área o mais indicado é que o fotógrafo construa seu banco de imagens e que essas imagens possam se tornar livros, exposições, projetos etc. Só que desta forma quem banca inicialmente os custos de viagens para realizar as fotos é o próprio fotógrafo.


4_Suas fotos mostram momentos fantásticos de animais em seu habitat natural, é preciso conhecer cada animal para fotografá-lo, ou cria-se um comportamento padrão?

R: No meu caso a fotografia veio em primeiro plano, mas com o tempo senti a necessidade de compreender e estudar melhor o comportamento dos animais para facilitar na hora de fotografar e poder passar a informação da minha foto. Mas como na natureza tudo é uma caixinha de surpresas você pode querer sair para fotografar uma certa ave que você sabe que tem naquele bioma, naquela época e acaba fazendo uma foto maravilhosa de uma formiga ou de algum mamífero que apareceu, porque a ave as vezes nem deu o ar da graça...rsrsrs

5_Como você lida com as questões de clima, prefere deixar tudo de lado num dia ruim e esperar o próximo?
R: Dependendo do lugar, do tipo de bioma as vezes é necessário cancelar. Agora tem dias que a luz está maravilhosa e a bicharada parece que resolve entrar em greve e você sente o silêncio, que também é surpreendente.

6_Para aqueles que desejam começar nesse ramo, qual o equipamento básico, e qual aquele que pra você é fundamental?

R: Primeiro ter uma câmera DSLR no qual possa trocar de lentes, um bom tripé e uma lente zoom que vá de uma grande angular à uma tele tipo 18-135mm. Agora querendo investir mais e é o que eu acho fundamental é ter três lentes, uma grande angular, uma macro e uma tele de 300mm no mínimo. Filtros UV para proteger as lentes, filtro polarizador, flash que possa ser disparado remotamente, uma boa mochila que já tenha capa, para os dias de chuva, bateria extra, uns três cartões de memória e muita, muita paciência e amor pela natureza.

7_Com toda essa questão de proteção a natureza você acha que suas imagens podem ajudar as pessoas a serem mais conscientes? Esse e um dos seus objetivos?

R: Esse é o ponto chave e o objetivo maior da minha relação com a fotografia. Sensibilizar a quem está olhando minha fotografia em um momento mágico que a natureza me proporcionou e que naquele exato momento eu pude registrar. Para mim cada momento deste é único, porque a vida de cada ser neste planeta é um verdadeiro milagre que acontece a cada instante. Se a minha fotografia puder levar uma parte do que eu sinto ao fotografar para a pessoa que está olhando a foto, ficarei muito feliz. E é sabido que não pode se preservar o que não se conhece, por isso a fotografia é importante, ela é uma ponte para as pessoas terem acesso a algo que não conhecem ou a algo que nunca observaram na natureza. E assim quem sabe despertar um desejo de amor e cuidado para o nosso maior bem que é a mãe natureza.

8_ Ja passou por alguma situação constrangedora?




R: Sim... Eu diria uma situação desconfortável...rsrsrsr. Depois de dois dias de ter pego fogo na nossa serra aqui de Atibaia, sai com a câmera e andei em lugares onde normalmente não daria para andar devido a altura do mato. A minha ideia era que se eu encontrasse algo trágico como um animal morto devido ao fogo, iria registrar e levar ao conhecimento das autoridades competentes, pois 99% dos focos de incêndio em nossa serra é provocado pela ação do ser humano. Então peguei meu equipamento e comecei a subir a montanha, andei, andei e nada para a minha felicidade. Quando estava retornando mais tranqüilo dei um salto porque vi que havia quase pisado em uma cascavel. Parei olhei e a primeira impressão era que ela estava morta. Fiz uma foto aberta mostrando-a no terreno queimado e quando fui fazer uma foto da textura da sua pele ela deu um bote em direção a minha mão e pulei para trás, a danadinha estava viva graças a Deus. Acredito que ela se salvou do fogo mas deveria estar dias sem conseguir se alimentar. No final tanto eu como ela saímos ilesos, eu não pisei nela e ela não me mordeu.

9_Conte-nos um pouco sobre o seu dia-a-dia quando o termo é fotografia.

R: No momento estou estudando sobre as aves que foram catalogadas na região de Atibaia para conhecer seus possíveis lugares de avistamento, então saio a campo para fotografa-las. Após ter conseguido algumas fotos retorno para a minha casa, importo para o Lightroom, deleto as que não ficaram boas e começo dentro do Lightroom mesmo (porque ele é excelente para isso) a cataloga-las. É um trabalho que leva tempo e paciência porem essas fotos serão usadas para um livro, um projeto está em andamento.

10_ Com dois adjetivos, defina sua visão de fotografia:

R: Paixão e liberdade




Para ver mais do trabalho de Jair Cehs acesse o site dele no endereço www.jaircehs.com, e fique maravilhado com as maravilhosas imagens do fotógrafo!


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